sábado, 27 de agosto de 2011

Puramente assim.


Bom dia, dia! Os ares da manhã, aos sábados, são outros. Manhãs de sábado me lembram infância no sofá, comendo passatempo com gordura trans e tomando leite com chocolate. Mentira, nunca gostei de leite com chocolate, meu negócio sempre foi leite puro, tomado de gute gute...

Manhãs de sábado me lembram aulões do terceiro ano, precedidos de copo de leite corrido para a escola... Me lembram também aviões decolando depois de uma correria desgramenta e vez ou outra, aviões pousando.

Das manhã de sábado, as melhores são aquelas que passei a sexta em casa, dormi na hora que eu quis sem obrigações matinais para o outro dia e acordei também, a hora que eu quis, com o celular no silencioso, para não ser incomodada, rolando na cama, brigando com o corpo para despertar e também não. Olhando pelo céu azul que entra pela janela e sentindo o calor excessivo do meu edredom. Hoje acordei feliz, a sete dias mais feliz. 

Em primeiro texto, escrevi: em uma semana ganhei uma pessoa antiga e perdi uma pessoa antiga. Errado. Pessoas não se perdem e não se ganham, se recuperam inevitavelmente.

Um comentário:

mkawasaki disse...

Os melhores sábados são aqueles em que se dorme aqui e acorda-se lá. em que se deixa um estado em busca de outro.