segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Uma flor ao clichê - Ninguém é de ninguém



O assunto é primeiramente de família e é  familiar pra você também.

Outro dia deixei escapar, de brincadeira, em classe: "No final das contas, tudo é por reprodução, até objeto indireto! Você, Lucca, está aqui nesta sala, porque seu pai sabe que em 2030 você já tem três filhos pra sustentar!"... hoje, lendo o texto que coloco aqui, pensei: "Poxa, quanta ignorância, hein, professora!?"...

"O amor tudo suporta. A característica do amor é a perseverança. Aquela(e) que logo perde a paciência e abandona um propósito tem pouco amor. No amor verdadeiro não há ciúme. Tem-se ciúme quando há desejo de possuir exclusivamente para si, e isso não é o verdadeiro amor. O amor jamais procura exibir-se. O amor é sereno. Uma paixão ardente que logo se extingue não é amor verdadeiro. O amor é aquele que vivifica o próximo com serenidade e perseverança, sem jamais perder a esperança. O amor nunca é desespero. Desespera-se aquele que não está amando verdadeiramente o próximo. Quando o amor é profundo, jamais perde a esperança no próximo. O amor vê a perfeição da imagem verdadeira. O amor jamais amarra o próximo. O amor liberta, porém não abandona. Amar é orar pelo bem do próximo - (TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade, v.9)".

Apesar de achar muito difícil amar desse modo, a gente não pode esquecer que talvez seja dessa forma mesmo. Tudo na vida é ao acaso do amor... "Refletindo sobre minha própria vida, não há dia mais triste do que aquele em que nada amei", continuou Taniguchi em outro trecho, de um outro livro. Por bem, nunca passei um dia sem amar e cada dia que passo, esse meu círculo de amores cresce e revive... bom e problemático é que é muito difícil querer apenas uma pessoa.

Depois de ouvir um poema tão bonito de Vinicius de Moraes, resolvi terminar esse tributo ao clichê com ele e não pensem que estou para mudar meu status, estou falando de muita coisa:

6 comentários:

dezblogado.blogspot.com disse...

Uma das coisas que mais me impressiona em você minha querida irmã, é a capacidade que tem de dizer tudo sem falar nada.
Impressionante o quão implícito algo explicito pode ser.
Você consegue, nem sei como, "implícitar" o explicito.

.cereja disse...

^^

Jhonatan Kendi disse...

Essa é uma das verdades mais complicadas de compreender, mas cada vez que a gente lê, ouve e sente, é um passo para amadurecer por dentro e saber vivenciar essa experiência. ;)

Carolina disse...

Enfim, serviu pra mim mesmo! ;]

Amo ver você falando de amor.
E amo você... Lili cara de xixi.

Anônimo disse...

"O amor é aquele que vivifica o próximo com serenidade e perseverança, sem jamais perder a esperança. [...] O amor liberta, porém não abandona. Amar é orar pelo bem do próximo."

Tudo isso é clichê. Um clichê bem escrito.

Vívian de Castro disse...

Tudo que eu consigo dizer depois disso é que eu adorei o texto.