domingo, 11 de dezembro de 2011

10 anos de mocidade



Envelhecemos, sim, de um dia para o outro... Falei para Ana Pica Fogo, sexta: "Nos dias cotidianos/é que se passam/os anos", piegas ainda citei a fonte: "Millor Fernades" e acrescentei: "É um Haikai", coisa de professora de português.

Se agora eu pudesse aconselhar, diria: a vida sempre pode ser melhor do que está... quanto mais jovem, mais se pensa feliz e menos se sabe que existem sempre momentos melhores esperando e que o que se passa pode nunca ter, ao menos, existido... apenas vivemos momentos, torcemos por eles, que acabem, que cheguem, que continuem, enfim... a vida, neste meu novo ponto de vista, parece um segundo (a ser aproveitado).

Torna-se moça num simples esquecer de avô... hoje meu avô não se lembrou de mim, a justificativa culposa depois do esquecimento: "Você está com cara de mulher, acho que virou moça"... mal sabe ele é que estou só curiosa.




Um comentário:

Ana Paula Rosa disse...

"Arremedo de si próprio" aliado às suas palavras me diz coisas bem profundas. It's right!