Não é que nunca me apaixono. É que lá no fundo, guardo o segredo irrevelável da paixão que sinto por qualquer sujeito que me aparece, me arrebata e eu, colada que me coloco, não conto, não faço, não progrido, porque não penso que compense alí. O princípio da vacina, te injetam um tanto de doença que seu corpo consegue reconhecer e não que você nunca padecerá desse mal, é que ele vive em pequenas quantidades dentro de você. Quero o irremediável.
Sou uma pessoa apaixonada, apaixono-me cotidianamente pela imagem refletida de mim no outro e, assim, vou confundindo-me pelos meus dias, por minha causa.
Acho que em grandes espaços temporais, sempre estive envolvida num grande conflito interno.
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